domingo, 12 de fevereiro de 2006


A nuca estava nua – era a lua longe daquilo que eu com dificuldade respirava
[respingos da tua passagem mantendo a vida acesa
e a vida só dura enquanto nos é possível sonhar]


Não mais haveria outra imagem naquelas retinas esquecidas pelo descarrilar do tempo
[amarguras travam a circulação dos sonhos
e os sonhos adoecem quando cabem na palma das mãos]

3 comentários:

Anônimo disse...

o último verso é primoroso, Douglas. Gostaria de tê-lo escrito.

Saudações

Cláudio B. Carlos disse...

Oi!


Muito bom!

*CC*

Edilson Pantoja disse...

Que os sonhos sejam então maiores que as palmas, e que estas, estupefatas ante sua grandeza, os aplaudam. Ora, ora, um belenense. Parabéns pelos versos!