
azul-empalidecido é o silêncio feito da poeira daquilo que preservamos quieto, dentro dos ossos – as horas revisitando os estilhaços dos nossos fantasmas insones. azul-encarnado é o silêncio das memórias rompendo a rigidez moribunda do tempo, além acima – as estações alinhadas diante do horizonte chuvoso [febris, trazemos nas mãos o desdizer do destino. e acreditamos que ainda podemos sonhar]