quinta-feira, 27 de abril de 2006


As vozes
Não saem
Da minha cabeça

As vozes
Não cabem
Na minha cabeça

As vozes
Não pertencem
À minha cabeça
As vozes
Não sabem
As vozes
Não ouvem
As vozes
Não deixam
As vozes
Não


As vozes

A minha cabeça

terça-feira, 4 de abril de 2006

Wayne Forte
O espaço entre os músculos e a inquietação da alma
[novo ponto a ser sufocado]
Retrato absoluto de outra tarde desolada.

Minúsculo rizoma
onde o cinza prevalece – céu anunciando mudança climática.


A lua crescente é o que te parece mais lúcido
[velhos amigos envoltos em trapos]
Longe, as memórias acenam horizontes estanques.

Amórfico entardecer onde o azul rareia
– trinta e oito anos delimitados pela dor –


No one knows and no one came
No one knows and no one came
No one knows and no one came

Be my preferred angel
Be my preferred friend
Be my preferred true
– flesh and blood
of mine –

O que secretas te desnuda a essência
O que permites disfarça toda ausência
Quando aquietas é que te nutrem as esperanças.

Eat my sins
Redemption is here
Redemption is here
Redemption is here
Always here


No medo encontras aquilo que te imuniza
O que te falta quando a queda parece lampejo
Quando a ilusão não passa de um sorriso perdido


As entranhas ardem em desespero
As entranhas ardem em desespero

Entranhas
Desespero