escapa-me!
o que sinto destrói
e minha língua é feita de paisagens
áridas, limpas e infecciosas:
meus sonhos rumam para nunca serem.
esqueça-me!
por não ter descoberto
a ternura do teu silêncio
meu legado é pesaroso:
o que sinto destrói
e minha língua é feita de paisagens
áridas, limpas e infecciosas:
meus sonhos rumam para nunca serem.
esqueça-me!
por não ter descoberto
a ternura do teu silêncio
meu legado é pesaroso:
pertenço ao que fica pra trás.
2 comentários:
Douglas,
Em suas linhas, tantas interrupçoes. Interrogaçoes que hao de regressar um dia.
Abraço!
Cara...to passando por aqui...conhecendo tuas "casas"...a coruja vai fazer um ninho por aqui...
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