sábado, 9 de dezembro de 2006


escapa-me!
o que sinto destrói
e minha língua é feita de paisagens
áridas, limpas e infecciosas:
meus sonhos rumam para nunca serem.

esqueça-me!
por não ter descoberto
a ternura do teu silêncio
meu legado é pesaroso:
pertenço ao que fica pra trás.

2 comentários:

Oceânica disse...

Douglas,

Em suas linhas, tantas interrupçoes. Interrogaçoes que hao de regressar um dia.

Abraço!

Jorge Ferreira disse...

Cara...to passando por aqui...conhecendo tuas "casas"...a coruja vai fazer um ninho por aqui...