chegas como chega um estranho
mas este é o teu lar
são teus os livros
tuas as botas
o medo de não saberes
onde cansado repousarás
e paras
por um instante
há algo faltando ali
algo faltando em ti
na tessitura do destino
condenado a si mesmo
escapou-lhe a solidão
mas este é o teu lar
são teus os livros
tuas as botas
o medo de não saberes
onde cansado repousarás
e paras
por um instante
há algo faltando ali
algo faltando em ti
na tessitura do destino
condenado a si mesmo
escapou-lhe a solidão
imagem de siegfried
3 comentários:
indiquei poema seu lá no blog dos amigos do movimento virArte.
abraço.
wilson guanais
Não sei se pior ou melhor quando os fios arrebentam e a gente tem que recomeçar a urdidura...Beijosss
A solidão escapando....aí é complicado. Sem ela, o que somos? Quando somente ela nos resta e ela mesma nos falta, o que fazemos? Provocações......
Lindo isso aqui.
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