segunda-feira, 18 de junho de 2007

chegas como chega um estranho
mas este é o teu lar
são teus os livros
tuas as botas
o medo de não saberes
onde cansado repousarás


e paras



por um instante




há algo faltando ali
algo faltando em ti



na tessitura do destino
condenado a si mesmo
escapou-lhe a solidão

imagem de siegfried

3 comentários:

Anônimo disse...

indiquei poema seu lá no blog dos amigos do movimento virArte.
abraço.
wilson guanais

Maria disse...

Não sei se pior ou melhor quando os fios arrebentam e a gente tem que recomeçar a urdidura...Beijosss

Fernanda Passos disse...

A solidão escapando....aí é complicado. Sem ela, o que somos? Quando somente ela nos resta e ela mesma nos falta, o que fazemos? Provocações......
Lindo isso aqui.