domingo, 19 de agosto de 2007


cuspo amargura nos teus sonhos
pois precisas saber
que o amor não se sustenta
o amor simplesmente
adoece e rasteja
levando embora
todas aquelas manhãs
que um dia nós dois
ousamos sorrir

(eras tu quem amanhecia meus girassóis)


imagem de Oswaldo Guayasamín

2 comentários:

Anônimo disse...

poemas da noite, da noite sempre das nossas vidas;

Tempestades Internas disse...

"profundo como o amor, que já não floresce nem morre.Existe...." Abraço.