quando a distância aproxima desamor e indiferença
crescendo no peito uma aurora muda
destelhada e terminalmente vazia
são restos os sonhos que sobrevivem às retinas
tristes ecos reticentes abrigados em si mesmos
crescendo no peito uma aurora muda
destelhada e terminalmente vazia
são restos os sonhos que sobrevivem às retinas
tristes ecos reticentes abrigados em si mesmos
imagem de eduardo naranjo
3 comentários:
Houve, à noite, vendaval
que arrancou do telhado algumas telhas
mas não permitiu ver estrelas no céu.
Eles dormiam.
Os sonhos que tinham, o vento levou
a noite apagou os sorrisos
e ainda em sono, perderam-se
pois mesmo com seus restos de sonhos
sonhavam distantes demais
mas são tanto
- são tudo -,
às vezes,
os restos...
maravilhosa imagem, amei. teus texto sempre gosto muito e me identifico. beijo.
"aurora muda, destelhada e terminalmente vazia" - clap,clap.
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