sexta-feira, 25 de janeiro de 2008





cicatrizava tudo aquilo que temia


o sol nascendo antes da solidão


a brancura vigilante das paredes


a felicidade cobrando o preço devido


os domingos infestados de passarinhos e nuvens




cicatrizava em silêncio


(nem seus ossos o ouviam)


cicatrizava qual lamento


(há memórias presas nas retinas)




beirando a loucura


disfarçar a dor


escrever o mesmo nome


no mesmo caderno


letra após letra


fingindo que a felicidade


teimaria em voltar


2 comentários:

Maria disse...

a brancura vigilante das paredes...sinto isso bastante...interessante...

Maria disse...

esqueci de dizer que gosto sempre das gravuras que posta nos amores...