domingo, 19 de dezembro de 2010


o destino pereceu-lhes claro
não haveria espaço a ser transposto
ficariam ali
agarrados um ao outro
até o medo passar
até a vida findar
e a isso chamariam
amor.

imagem de bernardo torrens

2 comentários:

dani carrara disse...

é,
"e isso chamariam amor" -

e de tantos nomes que damos
quedamos
e nossas prisões.

seu poema liberta
porque aqui o destino é uma menina feliz...

um bjo

e bom fim de ano.

Angela disse...

a eterna necessidade de pertencer. Talvez memória uterina?
Que bom postar novamente. obrigada.