quarta-feira, 5 de outubro de 2005

Estava na cadeira de balanço, onde o avô não mais estivera.

douglas, douglas! disse alguém bem distante dali

eu quis um sorriso, mas a resposta não pôde chegar


[ficou enraizada na imensidão da vertigem]


Olhando fixo ao teto, só o que via eram rachaduras onde houvera a primeira estrela – o tempo marcado nas angústias veladas.


Entre o polegar e o indicador, um sonho escrevendo ciclos


[o epílogo desfeito – mais e mais gotas de chuva em meio ao arco-íris]

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