Estava na cadeira de balanço, onde o avô não mais estivera.
douglas, douglas! disse alguém bem distante dali
eu quis um sorriso, mas a resposta não pôde chegar
[ficou enraizada na imensidão da vertigem]
Olhando fixo ao teto, só o que via eram rachaduras onde houvera a primeira estrela – o tempo marcado nas angústias veladas.
Entre o polegar e o indicador, um sonho escrevendo ciclos
[o epílogo desfeito – mais e mais gotas de chuva em meio ao arco-íris]
Nenhum comentário:
Postar um comentário