A nuca estava nua – era a lua longe daquilo que eu com dificuldade respirava
[respingos da tua passagem mantendo a vida acesa
e a vida só dura enquanto nos é possível sonhar]
[respingos da tua passagem mantendo a vida acesa
e a vida só dura enquanto nos é possível sonhar]
Não mais haveria outra imagem naquelas retinas esquecidas pelo descarrilar do tempo
[amarguras travam a circulação dos sonhos
e os sonhos adoecem quando cabem na palma das mãos]
3 comentários:
o último verso é primoroso, Douglas. Gostaria de tê-lo escrito.
Saudações
Oi!
Muito bom!
*CC*
Que os sonhos sejam então maiores que as palmas, e que estas, estupefatas ante sua grandeza, os aplaudam. Ora, ora, um belenense. Parabéns pelos versos!
Postar um comentário