quando a descrença
apodera-se de mim
não quero saber
do tempo a demorar
enfiado em si mesmo
preso às coisas banais
aos pormenores viciosos
e às incômodas minúcias
apalavradas com a sanidade
quero apenas escapar
desse deserto imune às cores
e dentro de uma nuvem cheia
ser capaz de chover felicidade
pra desertar dessa tristeza tão imensa
alimento da tua ausência inacabada
bem maior que a solidão
apodera-se de mim
não quero saber
do tempo a demorar
enfiado em si mesmo
preso às coisas banais
aos pormenores viciosos
e às incômodas minúcias
apalavradas com a sanidade
quero apenas escapar
desse deserto imune às cores
e dentro de uma nuvem cheia
ser capaz de chover felicidade
pra desertar dessa tristeza tão imensa
alimento da tua ausência inacabada
bem maior que a solidão
6 comentários:
e fico a pensar... o que será tão maior que, s-o-l-i-d-ã-o.
e fico a pensar... o que será tão maior que, s-o-l-i-d-ã-o.
e fico a pensar... o que será tão maior que, s-o-l-i-d-ã-o.
e fico a pensar... o que será tão maior que, s-o-l-i-d-ã-o.
quisera escapar de cada ausência que me marca. Bom voltar aqui, poeta. A qualidade de sempre.
Sds
Viscerais palavras e belas gravuras...
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