terça-feira, 9 de janeiro de 2007


quando a descrença
apodera-se de mim
não quero saber
do tempo a demorar
enfiado em si mesmo
preso às coisas banais
aos pormenores viciosos
e às incômodas minúcias
apalavradas com a sanidade

quero apenas escapar
desse deserto imune às cores
e dentro de uma nuvem cheia
ser capaz de chover felicidade
pra desertar dessa tristeza tão imensa
alimento da tua ausência inacabada
bem maior que a solidão

6 comentários:

Anônimo disse...

e fico a pensar... o que será tão maior que, s-o-l-i-d-ã-o.

Anônimo disse...

e fico a pensar... o que será tão maior que, s-o-l-i-d-ã-o.

Anônimo disse...

e fico a pensar... o que será tão maior que, s-o-l-i-d-ã-o.

Gisele disse...

e fico a pensar... o que será tão maior que, s-o-l-i-d-ã-o.

Anônimo disse...

quisera escapar de cada ausência que me marca. Bom voltar aqui, poeta. A qualidade de sempre.

Sds

Maria disse...

Viscerais palavras e belas gravuras...