Daquilo que se repete incansavelmente dentro da alma
fica o desamor pesando sobre nossos sonhos
restos de sonhos-cobaias
[a sobrevida do instante
o escárnio das auroras infestadas por gafanhotos marrons
a palidez da lua dentro dos teus olhos
a minha pele nervosa e suada
as brancas paredes deste maldito quarto
que não me deixam rabiscar
outro horizonte na boca de deus]
Eu preciso d’um minuto sem ouvir vozes
Eu preciso sangrar o que me adoece
Eu preciso estancar a lucidez
Eu preciso sair daqui
fica o desamor pesando sobre nossos sonhos
restos de sonhos-cobaias
[a sobrevida do instante
o escárnio das auroras infestadas por gafanhotos marrons
a palidez da lua dentro dos teus olhos
a minha pele nervosa e suada
as brancas paredes deste maldito quarto
que não me deixam rabiscar
outro horizonte na boca de deus]
Eu preciso d’um minuto sem ouvir vozes
Eu preciso sangrar o que me adoece
Eu preciso estancar a lucidez
Eu preciso sair daqui
Eu preciso do teu colo
E da tua nudez de menina
Eu preciso que amanheças meus girassóis
Eu preciso que saibas do meu mundo
Recomeçar as estrelas
Reanimar as auroras
Reavivar os sonhos
E de novo, sorrir.
4 comentários:
OI Douglas,
deixei um link daqui no meu blog.
Beijos
Joana
e é a necessidade que nos consome, meu caro.
belíssimo texto
Saudações
Douglas, douglas...
leu meus pensamentos?..rs
simplesmente,
adorei.
bjs*
e linkado...
quis comentar, mas as palavras são mais suas. e como é lindo isso...!!
beijo
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